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Síndrome metabólica: o que é e como tratar?

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11/01/2023

Pacientes com síndrome metabólica têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares. Saiba como prevenir!

Embora seja um termo pouco conhecido pelo público em geral, a síndrome metabólica afeta quase 30% da população brasileira, sendo que nas pessoas acima de 60 anos, pode chegar a 40%. Assim, é muito importante saber do que se trata e como ela pode ser prevenida, pois a síndrome metabólica pode estar relacionada ao surgimento de câncer e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

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O que é síndrome metabólica?

A síndrome metabólica pode ser definida como um conjunto de fatores de risco, de origem metabólica e relacionados a uma maior resistência à insulina, que contribuem diretamente para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, bem como alguns tipos de câncer.

Tais fatores são a hiperglicemia, a dislipidemia (alterações de HDL, LDL e triglicérides), a hipertensão arterial sistêmica e o aumento da circunferência abdominal.

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Como é feito o diagnóstico da síndrome metabólica pelo endocrinologista?

O diagnóstico da síndrome metabólica é dado pelo endocrinologista quando o paciente apresenta pelo menos três dos cinco critérios abaixo:

  • Circunferência abdominal > 102 cm nos homens e > 88 cm nas mulheres*;
  • HDL < 40 mg/dL nos homens e < 50 mg/dL nas mulheres;
  • Triglicerídeos ≥ 150 mg/dL;
  • Pressão arterial ≥ 135/85 mmHg ou quando o paciente já faz uso de medicamento anti-hipertensivo;
  • Glicose ≥ 100 mg/dL ou paciente que já é diagnosticado com diabetes.

* Critérios do NCEP ATP III (National Cholesterol Education Program –Adult Treatment Panel III)

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Prevalência

No Brasil, a prevalência da síndrome metabólica tem se mostrado maior em indivíduos acima dos 60 anos, mas alguns estudos indicam um aumento da prevalência do quadro entre os adultos jovens (de 40 a 59 anos). Ou seja, se não tratado, no futuro poderemos ter um número ainda maior de pessoas com diabetes, hipertensão arterial e eventos cardiovasculares diversos, como infarto do miocárdio e acidentes vasculares encefálicos.

Além disso, na população brasileira, as mulheres têm apresentado mais alterações metabólicas que levam ao diagnóstico dessa síndrome do que os homens, principalmente baixo HDL e circunferência abdominal aumentada. Essa maior prevalência no sexo feminino se mantém em todas as faixas etárias e classes sociais.

Sintomas da síndrome metabólica

A maior parte dos pacientes com síndrome metabólica se mantém assintomática por muitos anos, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento e impacta diretamente o desfecho clínico. Porém, muitos sinais são fáceis de serem identificados nas pessoas com esses fatores de risco, como a obesidade, aumento da pressão arterial e o surgimento da acantose nigricans, um escurecimento da pele em regiões como axila e na área posterior do pescoço que indica resistência insulínica.

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Fatores de risco de síndrome metabólica

Os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica estão diretamente relacionados aos hábitos de vida. Questões genéticas e hereditárias também tem uma participação. Assim, destacamos abaixo os principais:

  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Ganho de peso;
  • História familiar de diabetes e obesidade;
  • Idade.

Tratamento da síndrome metabólica

Os fatores de risco para a síndrome metabólica podem ser divididos em fatores modificáveis e não modificáveis (como a predisposição genética e história familiar). No primeiro grupo, o tratamento inclui mudanças nos hábitos de vida, tais como melhorar a alimentação, fazer exercícios físicos e perder peso. Essas medidas são importantes, inclusive, para potencializar o tratamento farmacológico.

De toda forma, o tratamento para a síndrome metabólica deve ser individualizado, mas com o objetivo central de guiar o paciente no processo de perder peso e manter o peso perdido, além de instituir medidas para controlar a glicemia, o colesterol e a pressão arterial.

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Prevenção da síndrome metabólica

A prevenção da síndrome metabólica consiste, também, em manter um estilo de vida saudável para reduzir os fatores de risco. Ou seja, mais uma vez a alimentação adequada e os exercícios físicos se mostram fundamentais.

Recomendações

Ao ser diagnosticado com síndrome metabólica, o primeiro passo é aderir por completo ao tratamento instituído pelo seu endocrinologista, desde as mudanças de hábitos de vida até a adesão correta aos medicamentos. Além disso, é preciso manter um acompanhamento frequente com o endocrinologista e investigar comorbidades como doenças cardiovasculares e hepáticas.

Agende uma consulta e saiba mais sobre esse e demais tratamentos realizados pela Dra. Milena Miguita.

Fontes:

– Ministério da Saúde

– Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia