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Osteoporose

Ossos com osteoporose

Descubra os detalhes sobre essa condição médica que afeta a saúde dos ossos

Com o avanço da idade, o corpo naturalmente passa por transformações. O enfraquecimento dos ossos é uma delas. Mais comum em pessoas idosas, a osteoporose é uma doença que confere um maior risco de fraturas, principalmente na coluna e no fêmur.

O melhor caminho para lidar com a osteoporose é a prevenção. O cuidado com o estilo de vida e a orientação de um endocrinologista são ferramentas importantes para diminuir os efeitos da perda de densidade óssea e, consequentemente, o risco de fraturas na terceira idade.

Para entender os principais fatores de risco, causas, sintomas e tratamentos possíveis para a osteoporose continue a leitura.

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O que é osteoporose?

O enfraquecimento dos ossos, que é o resultado da osteoporose, acontece por conta do aumento da porosidade e diminuição da densidade dos ossos. Como consequência, pequenos impactos já são capazes de provocar fraturas nos ossos, que ficam mais frágeis.

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Dra. Milena Miguita

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Causas e fatores de risco da osteoporose

A osteoporose é uma condição médica que pode afetar qualquer pessoa, mas existem algumas causas e fatores de risco que costumam estar associadas a uma maior prevalência dessa patologia.

Gênero

Apesar de ser possível encontrar pacientes com osteoporose em ambos os sexos, é mais comum a prevalência em mulheres, principalmente aquelas que já passaram da menopausa.

Isso porque a redução do estrogênio após a menopausa leva a um aumento no remodelamento ósseo, resultando na perda da densidade óssea principalmente nos primeiros anos após a menopausa.

Baixo consumo de cálcio e vitamina D

O consumo de cálcio é essencial para a construção do osso ao longo da infância e adolescência, atingindo o pico da massa óssea na idade adulta. A vitamina D é essencial para que o cálcio seja absorvido no intestino. Assim, a deficiência desses importantes elementos para uma boa saúde óssea são fatores de risco para o aumento da fragilidade e desenvolvimento da osteoporose. Nosso corpo produz a vitamina D a partir da exposição à luz solar ou podemos ingerir essa vitamina na forma de suplementos e o cálcio é encontrado principalmente no leite e seus derivados.

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Doenças crônicas

Algumas doenças crônicas, como o diabetes, são capazes de diminuir a resistência óssea e contribuir para o aparecimento da osteoporose. Doenças endócrinas como a síndrome de Cushing, o hipertireoidismo e o hiperparatireoidismo também são causas de osteoporose e nesse caso costumam acometer pacientes mais jovens.

A deficiência de testosterona em homens também é um fator de risco para desenvolver osteoporose. Assim como o estrogênio protege a massa óssea das mulheres, a testosterona tem o mesmo papel nos homens.

O uso de medicamentos para tratamento de doenças inflamatórias crônicas e autoimunes, como os glicocorticoides, são um importante fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose.

Doenças que geram má absorção de nutrientes como a doença celíaca, também são fatores de risco para a osteoporose.

Maus hábitos

O sedentarismo, tabagismo, baixa exposição solar e uma alimentação pobre em leite e derivados podem contribuir para a diminuição da densidade óssea.

Envelhecimento

Com o crescimento, é comum que os ossos atinjam o ápice da sua densidade durante a fase adulta por volta da terceira década de vida. Após a terceira década de vida, inicia-se um lento processo de perda de massa óssea ao longo dos anos. Assim, o envelhecimento é um fator de risco para o desenvolvimento de osteoporose. A somatória de outros fatores ao envelhecimento como citamos acima (tabagismo, baixo consumo de cálcio, doenças crônicas) aumenta a velocidade da perda de osso.

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Sintomas

Mesmo sendo uma condição médica séria, a osteoporose nem sempre dá sinais claros do que está acontecendo. É comum ouvir relatos de pacientes que nunca tiveram sintomas antes de apresentarem uma fratura.

Veja alguns sinais e sintomas que podem indicar a presença de osteoporose:

  • Dor crônica na região das costas;
  • Diminuição de estatura;
  • Deformações ósseas;
  • Fraturas com pouco ou nenhum impacto.

Diagnóstico

Sempre que existir qualquer suspeita de osteoporose, é fundamental buscar ajuda médica. Só um profissional poderá indicar o melhor tratamento e realizar o diagnóstico corretamente.

O diagnóstico é confirmado por um exame chamado densitometria óssea, que analisa a densidade óssea da coluna e do fêmur. Além disso, é necessário avaliar os níveis séricos de cálcio, vitamina D e função renal. Em alguns casos, podem ser solicitados outros exames para investigar a causa da osteoporose, como dosagem de testosterona, testes de cortisol e dosagem de PTH.

Para a investigação de fraturas, podem ser solicitados radiografias de ossos longos e de coluna.

Alguns casos costumam levantar mais suspeitas durante a consulta por conta de fatores de risco associados, como mulheres acima de 65 anos e pessoas que sofreram com fraturas de pouco impacto.

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Tratamento da osteoporose

O tratamento da osteoporose inclui o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida, como descrito abaixo:

  • Suplementação de cálcio e vitamina D;
  • Medicamentos para melhorar a massa óssea, como os bifosfonatos por exemplo;
  • Prática de atividades físicas;
  • Reposição hormonal em alguns casos.

Quando a osteoporose acontece em pacientes mais jovens, é essencial realizar a investigação de causas secundárias e tratar de forma adequada a doença que resultou na osteoporose.

Prevenção da osteoporose

Quando os fatores de risco são bem gerenciados é possível evitar o desenvolvimento da osteoporose. É mais simples prevenir a osteoporose do que tratar a dor crônica resultante de uma fratura de coluna. Assim, algumas práticas recomendadas são:

  • Prática regular de exercícios físicos. Exercícios ajudam a aumentar a massa óssea e a fortalecer a massa muscular;
  • Ingestão de cálcio, de preferência com uma alimentação rica em leite e/ou seus derivados;
  • Manter o peso adequado;
  • Evitar o tabagismo;
  • Reposição hormonal após a menopausa, quando não houver contraindicação;
  • Exposição à luz solar e quando não for possível tomar sol, suplementar vitamina D;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso;
  • Realizar a prevenção de quedas em idosos (retirar tapetes e outros obstáculos dos cômodos, ambientes bem iluminados, colocar barras de proteção).

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Prognóstico e recomendações

A osteoporose pode ser controlada com as opções terapêuticas disponíveis no mercado, mas o alto custo de algumas medicações dificulta o acesso aos tratamentos.

As medicações são capazes de aumentar a massa óssea, melhorando a qualidade de vida do paciente e reduzindo as chances de desenvolver fraturas que podem trazer sérias limitações à vida do paciente.

O controle dos fatores de risco pode evitar o aparecimento da osteoporose e melhorar os sintomas caso ela se desenvolva.

Como um endocrinologista pode te ajudar?

A orientação especializada sempre é o melhor caminho para a prevenção da osteoporose. Com o tratamento adequado indicado por um endocrinologista, a osteoporose pode ser controlada e o risco de fratura ser reduzido.

O acompanhamento médico regular, junto com a realização de exames de rotina, é essencial para diagnosticar a perda da densidade óssea o quanto antes para evitar quedas e fraturas, especialmente na população já idosa.

Um bom endocrinologista poderá indicar reposição hormonal no caso de mulheres com menopausa, além de orientar quanto a necessidade de suplementação de cálcio, vitamina D e uma dieta equilibrada para fortalecer a massa óssea.

Além disso, também é o médico endocrinologista que pode orientar quanto a medidas de prevenção à osteoporose e indicar caminhos para uma melhor qualidade de vida.

Saiba mais sobre esse e demais tratamentos realizados pela Dra. Milena Miguita

Fonte:

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO)